segunda-feira, 6 de março de 2017

Prática Ortomolecular


A Ortomolecular propõe oferecer ao paciente e às células o que elas necessitam do ponto de vista nutracêutico, partindo de uma avaliação adequada do estilo de vida do paciente e seu padrão alimentar, da quantificação laboratorial de parâmetros  específicos, à prescrição de suplementos alimentares quando identificada determinada carência . 

A Ortomolecular não é uma Especialidade Médica, e sim uma Prática Médica coadjuvante, esta reconhecida e regulamentada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) em 14 de Janeiro de 2010.
O termo nutraceutico caracteriza um nutriente específico presente num alimento, que não é exatamente o alimento em si, mas que também não é remédio, como são o licopeno do tomate, o resveratrol do vinho e os fitoesteróis presentes na casca da uva, fundamentais para que as células do corpo se mantenham saudáveis por desempenhar uma ação antioxidante, neste exemplo.


Eles são compostos dentre outros por vitaminas, sais minerais, aminoácidos, enzimas e, podem ser utilizados terapeuticamente quando, em decorrência  a alguma carência   nutricional, há repercussão na saude do paciente, ou mesmo na prevenção das doenças, proporcionando benefícios reais à saúde.

Um organismo mal nutrido reage com dificuldade às agressões impostas pelo estilo de vida atual, e torna-se alvo da perda do estado de saúde física e bem estar geral. Os principais vilões que nos empurram ao estresse físico e mental são a competição típica de nosso tempo, a poluição ambiental, a exposição a metais pesados, ao excessivo consumo de doces, gorduras saturadas, alimentos refinados e industrializados (que muitas vezes contem substancias tóxicas como corantes, conservantes, e ainda fitohormonios e antibióticos).

Seu corpo precisa estar preparado para enfrentar estas situações, o que exige uma demanda maior de nutrientes. E a alimentação, por si só, nem sempre consegue “dar conta do recado”. É aí que a prática Ortomolecular mostra sua eficaz colaboração, provendo ao organismo um substrato nutraceutico favorável à manutenção e reestabelecimento da saúde.

Do ponto de vista médico, o que a prática Ortomolecular visa além da prescrição de nutraceuticos, é avaliar e quantificar o extresse  oxidativo  presente em nosso corpo, ou seja, mensurar a carga de radicais livres em excesso (responsáveis por lesões em células e tecidos), avaliar a capacidade de detoxificação do organismo (responsável pela neutralização/eliminação das toxinas ambientais e produzidas pelo próprio paciente, inclusive decorrentes ao uso crônico  de medicamentos), combater a deficiência  de oxigênio  tecidual e/ou excesso de acidez corpórea (causas de um envelhecimento deletério), mensurar uma possível deficiência /desequilíbrio hormonais, cuja queda natural em suas taxas se dá em 15% a cada dez anos, após os 25 anos (e que muitas vezes levam ao aparecimento de sintomatologia relacionada e favorecimento ao desenvolvimento de certas doenças), e por fim, mas não menos importante, corrigir algum padrão alimentar vigente que seja desfavorável a manutenção da homeostasia do corpo (exemplificando, o excesso de carboidratos na dieta já está cientificamente comprovada e relacionada ao envelhecimento precoce, pela produção excessiva de radicais livres e pela glicação das proteínas, ou seja, pela perda da função de nossos “tijolos” que são as proteínas).

Associada a novas tecnologias e modernos procedimentos que a cada ano surgem pelo avanço da medicina de ponta, como são hoje a Pulsed Signal Therapy, a Terapia de Ondas de Choque, a Radiofrequência   Hooke, o Plasma Rico em Plaquetas, a Ozonioterapia, dentre outros, a prática

Ortomolecular num contexto holístico e integrativo, é capaz de dar suporte resolutivo nessa medicina do futuro que visa não só a prevenção das mais variadas doenças, como também o reestabelecimento da função dos órgãos e a possível cura de determinadas patologias; é a Medicina Regenerativa abrindo caminho nos novos tempos.

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